sexta-feira, 12 de junho de 2009

Os sete pecados capitais nos investimentos


1º PECADO CAPITAL NOS INVESTIMENTOS: Acreditar que você precisa prever o próximo passo do mercado para obter um excelente retomo.

Os investidores altamente bem-sucedidos não conseguem fazer previsões sobre o mercado melhor do que você e eu. Não acredite nisso apenas porque eu estou dizendo. Um mês antes da quebra do mercado de ações em outubro de 1987, George Soros apareceu na capa da revista Fortune declarando:
"A crescente valorização das ações [americanas], que superou de longe as
cotações básicas, não significa que elas deverão cair. Não é porque o mercado
está superavaliado que essa alta não seja sustentável. Se quiser saber
até que ponto as ações americanas poderão ser supervalorizadas, veja o
exemplo do Japão."

2º PECADO CAPITAL NOS INVESTIMENTOS: Acreditar em "guru": se eu não sou capaz de prever o mercado, há alguém em algum lugar capaz disso. Tudo o que preciso fazer é encontrar essa pessoa.

Se você realmente pudesse prever o futuro, espalharia seus prognósticos aos quatro cantos do planeta? Ou ficaria de boca fechada, abriria uma conta numa corretora de valores e ganharia montanhas de dinheiro?

3º PECADO CAPITAL NOS INVESTIMENTOS: Acreditar que é por meio de "informações
privilegiadas" que se consegue ganhar muito dinheiro.

Warren Buffett é o investidor mais rico do mundo. Sua fonte favorita de "dicas" de investimentos geralmente é obtida gratuitamente: relatórios anuais das empresas.
George Soros ganhou o título de "o homem que quebrou o Banco da Inglaterra" quando tomou uma bolada de dez bilhões de dólares emprestados por um dia, apostando contra a libra em 1992.
Mas não estava sozinho. Os sinais do iminente colapso da libra esterlina estavam claros para todos que fossem capazes de fazer a análise correta. Centenas, senão milhares, de outros operadores também ganharam muito dinheiro quando o preço da libra desabou. Mas somente Soros mergulhou de cabeça e embolsou dois bilhões de dólares de lucros.

4º PECADO CAPITAL NOS INVESTIMENTOS: Diversificar.

A incrível trajetória de Warren Buffett é conseqüência de sua habilidade de identificar um certo número de empresas formidáveis - e depois assumir posições majoritárias somente nessas organizações. De acordo com George Soros, o importante não é estar certo ou errado com relação ao mercado. O que importa é quanto dinheiro você ganha quando faz o negócio certo e quanto perde, caso erre feio. Soros e Buffett compartilham exatamente da mesma fonte de sucesso: um grande número de posições que produzem lucros astronômicos, maiores do que as perdas que teriam se diversificassem seus investimentos. A diversificação é exatamente o oposto: com participações minoritárias em diversas empresas, mesmo que uma delas gere lucros espetaculares, você não sentirá muita diferença em seu patrimônio total. Todos os investidores altamente bem-sucedidos dizem que os pássaros é que gostam de pular de galho em galho.

5º PECADO CAPITAL NOS INVESTIMENTOS: Acreditar que é necessário assumir
riscos muito altos para obter grandes lucros.
Como os empreendedores, os investidores de sucesso são extremamente avessos a riscos e fazem o possível para evitar negócios temerários e minimizar os prejuízos. Numa conferência sobre gestão há alguns anos, um acadêmico atrás do outro apresentou documentos sobre "a personalidade empreendedora". Suas opiniões não divergiam muito na maioria dos assuntos, com exceção do seguinte: os empreendedores têm alta tolerância aos riscos e, na verdade,
adoram o perigo.

6º PECADO CAPITAL NOS INVESTIMENTOS: Acreditar no "sistema": alguém, em algum lugar, desenvolveu um sistema - uma fórmula secreta que combina análises técnicas e fundamentais, negociações computadorizadas, triângulos de Gann e, quem sabe, astrologia - que garante a obtenção de lucros nos investimentos.

Esse pecado é conseqüência da crença no "guru". Se um investidor conseguir colocar as mãos no sistema de um guru, poderá ganhar tanto dinheiro quanto o guru afirma embolsar.

7º PECADO CAPITAL NOS INVESTIMENTOS: Acreditar que você sabe o que trará
o futuro - e ter certeza de que o mercado "inevitavelmente" Irá provar
que você está certo.
Esta convicção é um recurso comum entre as manias de investimento. Quase todo mundo concordou com Irving Fisher quando ele declarou que "as ações chegaram a um novo patamar permanentemente alto" poucas semanas antes da grande quebra da bolsa de valores de Nova
York, em 1929. Quando o ouro estava em alta nos anos 70, era fácil acreditar que a hiperinflação seria inevitável. Com os preços da Yahoo!, da Amazon.com, do eBay e de centenas de outras empresas "ponto.bomba" crescendo quase diariamente, era difícil argumentar contra o mantra "os lucros não importam" tão difundido em Wall Street nos anos 90. O sétimo pecado é um subproduto mais forte do primeiro pecado capital nos investimentos (você precisa prever o próximo passo do mercado) e traz conseqüências bem mais trágicas. O investidor que acredita que deve ser capaz de prever o futuro para ganhar dinheiro está à procura do método "correto" para fazer prognósticos. O investidor que cai na maldição do sétimo pecado capital nos investimentos pensa que já conhece as surpresas que o futuro trará. Desse modo, quando a mania chega ao fim, ele acaba perdendo a maior parte de seu capital, ficando, muitas vezes, somente com a roupa do corpo. De todos os sete pecados capitais aqui citados, entrar no mercado com uma convicção dogmática é a forma mais perigosa para a riqueza de qualquer
pessoa.

A oportunidade para o desenvolvimento de um mercado de capitais no Brasil

O Brasil vem passando por profundas transformações que, pela primeira vez, impõem a necessidade e, portanto, criam uma oportunidade para o florescimento de um mercado de capitais no país. Avança uma nova forma de organizar a produção, elevam-se a produtividade e a competição e, com isto, mudam as condições da oferta e demanda de produtos financeiros.

Do lado das empresas o novo paradigma produtivo impõe a necessidade de elevação de suas
bases de capital. A abertura as expõe a um mundo muito mais competitivo, no qual as necessidades de investimento são muito maiores e recorrentes. Além das necessidades de investimento impostas pelo novo paradigma, a estabilização e a retomada do crescimento da economia em geral também contribuem para a expansão das empresas que, sem os velhos mecanismos de financiamento, ficam mais receptíveis à abertura de capital. Com o fim da inflação, menores margens e o fim do crédito público subsidiado, as empresas brasileiras são obrigadas a procurar novas formas de obtenção de financiamento.

Dependentes de um mercado que até a pouco desprezavam, algumas empresas começam a
alterar sua mentalidade e postura. Já começam a surgir bons exemplos de empresas que com sucesso modificaram o tratamento dispensado ao mercado (governança) e tiveram retorno.
Reforçando este movimento, no novo paradigma surge um novo tipo de empresa, sem os vícios
das tradicionais, que já nasce olhando para o mercado de capitais como alternativa de financiamento e, conseqüentemente, se relacionando com este mercado de forma radicalmente diferente.

Do lado da demanda por papeis, vários processos indicam que não haverá obstáculos ao desenvolvimento do mercado, muito pelo contrário: 1) a inflação baixa permite mais transparência nos demonstrativos e facilita projeções; 2) a redução da demanda de recursos pelo governo sinaliza, pela primeira vez em muitos anos, o fim do crowding out permitindo uma queda das taxas de juros e, portanto, viabilizando a competitividade de aplicações no mercado de capitais; 3) a queda nas taxas de juros e a possibilidade da retomada do crescimento sustentado permitem a troca de parte das posições em renda fixa para variável, antecipando a inevitável alta no preço dos ativos reais que acompanha o processo de crescimento; 4) institucionalização da previdência complementar que, sem dúvida, significará uma grande ampliação do mercado de ativos financeiros; e 5) o processo de globalização e a abertura externa mudam radicalmente a dinâmica do mercado na medida em que grandes investidores demonstram crescente interesse em investir no Brasil.

Todos estes movimentos conformam um processo mais amplo. O tradicional preconceito em relação ao mercado de capitais no Brasil vem sendo substituído por uma visão mais moderna que valoriza sua importância como fonte de financiamento da economia e, conseqüentemente, vê no seu desenvolvimento condição sine qua non para a retomada do crescimento sustentado. Mais ainda, o fortalecimento do mercado de capitais é a forma mais eficiente de se evitar a desnacionalização da economia na medida em que permite o crescimento e a conseqüente valorização de nossas empresas.

A maior prova destes movimentos é a grande mudança que tem ocorrido na relação dos acionistas minoritários com as respectivas empresas. Nos últimos 6 meses vários casos de sucesso dos minoritários (Renner, Arno, Eternit, Bombril, Telesp) comprovam que as relações neste mercado têm evoluído. A compra de ações por grandes investidores está se tornando uma alternativa de estratégia de investimento que demanda acompanhamento e monitoração, contrariamente ao tradicional jogo especulativo baseado em manipulação e uso de informação privilegiada.

Causas da atrofia do mercado de capitais no Brasil

A fragilidade do mercado de capitais brasileiro não é recente. Nunca, na história do capitalismo
brasileiro, o mercado de capitais cumpriu um papel proeminente, alavancando recursos
para investimentos de alta intensidade de capital e longos prazos de maturação. Nem mesmo
após o PAEG que, reformulando toda a institucionalidade do sistema financeiro brasileiro entre
1964 e 1967, “teoricamente” criava as condições para o florescimento do mercado de capitais
no Brasil.

O mercado de capitais não se desenvolveu por falta de leis e instituições. Ele não se
desenvolveu porque em geral, graças ao fechamento da economia, os investimentos e,
consequentemente, as necessidades de financiamento das empresas eram limitadas e, portanto,
passíveis de serem atendidas pelos lucros retidos e créditos comerciais e oficiais.
Quando, em algumas situações específicas, como por exemplo nos anos do II PND, os
investimentos eram de maior vulto, as empresas tinham outras formas de financiamento
mais “fáceis” e baratas através de recursos governamentais subsidiados, principalmente
BNDES e fundos 157. Ou seja, o BNDES acabou contribuindo para dificultar o desenvolvimento
de um mercado de capitais na medida em que era (e ainda é) uma excelente alternativa
de recursos mais baratos.

Além da reduzida necessidade de recursos, as empresas não tinham interesse em abrir o
capital visto que a abertura implica perda de raios de manobra na gestão. A obrigatoriedade
de publicar balanços dificulta a utilização de mecanismos de informalidade na gestão das
empresas abertas (caixa dois) tornando-as, algumas vezes, menos competitivas que as empresas
fechadas. Mais ainda, a estrutura familiar das empresas brasileiras, referendada pelos
mecanismos de captação de recursos existentes, criou uma cultura “avessa” à abertura de
capital.

Completando o quadro, a lei das Sociedade Anônimas, ao influenciar a distribuição de
valor entre o investidor, o administrador e o controlador, maximizando o deste último, é o
que, junto com o crédito subsidiado, produzia empresários ricos, empresas com base de
capital pequena e desinteresse dos investidores.

Os fatores acima mencionados contribuíram decisivamente para a reprodução do dilema
“o ovo ou a galinha”: a falta de densidade no mercado de capitais era impeditiva à formação
da liquidez necessária e, em um verdadeiro ciclo vicioso, a falta de liquidez inviabilizava
o crescimento do mercado e, consequentemente, a sua densidade.

Com a crise dos anos 80 a fragilidade do mercado de capitais brasileiro acentuou-se na
medida em que a redução ainda maior nas taxas de investimento minou a exígua indução à
abertura de capitais existente e magnificou a dependência das empresas estatais. Embora
mais sofisticado pela introdução de mecanismos modernos como opções e futuros, o cenário
ficou propício ao surgimento de mega especuladores e à concentração das transações
em torno de poucas empresas com grandes quantidades de ações. Esta situação perdurou
até 1989, terminando com o fim abrupto das operações conhecidas como “D Zero”, que
levou à quebra de um dos maiores especuladores do mercado.

ANALISE TECNICA E FUNDAMENTAL

O que é Forex ?

Forex (Foreing Exchange) é o nome dado ao “acesso direto” ao negócios de moedas estrangeiras. Com uma média diária de $1.4 trilhões de dólares, isto mesmo, trilhões. Forex é 46 vezes maior que todos outros negócios juntos, e por esta razão, é o negocio mundial com maior liquidez.No passado, negociar forex estava limitado aos bancos e outras instituições de negocios. Mas em poucos anos, a inovação tecnológica e o desenvolvimento de negócios online e plataformas, permitiu pequenos investidores tirar vantagem do significante benefício de negocias moedas estrangeiras com forex.

Vendendo e Comprando

No forex, os preços são relacioados em Pares de moedas (EURO – DOLAR, DOLAR - YEN, etc), por exemplo, se você escolher comprar (buy) euro no par EURO – DOLAR (EURUSD), você deve esperar que o EURO suba de cotação em relação ao dólar para obter lucro, se acaso o Dólar subir em relação ao euro, você terá prejuízo, e vai precisar a cotação inverter para obter o lucro. Mas você pode comprar Dólar no par EURO – DOLAR (EURUSD), para isto basta vender euro neste par (Sell), então estará comprando dolar automaticamente, se vender EURO, é compra do outro par; se por exemplo estiver negociando com o par EURO JPY (euro yen ), e quiser comprar yen (jpy), deverá vender euro no par EURO JPY, e esperar que o yen suba em relação ao EURO, é assim que se faz lucro, após comprar você deverá esperar para realizar o lucro, paciência é fundamental.

Determine um planejamento de seus lucros

Planeje seu lucro sem emoção, considerando a perda, lembre-se que em forex, sucesso é ganhar mais que perder, perdas existirão, mas elas devem representar com sucesso 30% dos casos, e são normais. Nunca faça operação na duvida, no caso de duvida, espere e não faça nada.

Não seja emotivo

Dois pontos grande no negocio forex: Medo e temor. Não deixe o medo ou temor influenciar seus negócios. Negociar é um processo mecânico, e não emocional. Como disse o Dr. Alexander Elder em seu livro “Trading for A Living”, se você sentar ao lado de um negociador fórex de sucesso, e observar como ele negocia forex, você não vai perceber nunca quando ele ganha ou perde dinheiro, porque para ele é quase a mesma coisa, ele não esboça emoção ou excessos, e conserva emoção estável ! lembre-se ! nunca negocie sob forte emoção.

Comentários sobre análise técnica

Análise técnica é o meio pelo qual se tenta prever o destino do gráfico forex, ele não se move ao acaso e segue regras básicas que se forem entendidas, trazem lucro para o investidor, a regra mais simples são as repetições do ciclo, ou seja, um gráfico sobre até um preço, ele pode descer, no entanto mais tarde, 1 minuto, 1 hora, 1 semana ou 1 mês depois ele tende a voltar para o mesmo ponto, sempre em ciclos de repetição, nem sempre precisos, mas extremamente próximos.

"O G8 morreu", afirma Celso Amorim em Paris


O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira que o G8, o grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo e mais a Rússia, "morreu". "O G8 morreu. Não representa mais nada", disse Amorim, após um evento no Instituto de Estudos Políticos de Paris. "Eu não sei como vai ser o enterro, às vezes o enterro ocorre lentamente."
"Hoje, por qualquer critério, economias como China, Brasil e Índia são economias importantes, que têm um efeito na economia mundial maior do que muitos outros que estão no G8", salientou.
"Essas economias (do G8) continuarão a ser importantes, mas elas não podem substituir a imprescindível presença de países como a China, o Brasil, a Índia, e mesmo a África também tem de ser representada."


Bric O ministro acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana que vem na primeira cúpula dos Bric - grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China - na cidade russa de Ecaterimburgo, nos montes Urais.


Segundo ele, os países estabelecerão uma coordenação econômica mas também tratarão de outros temas na agenda internacional.


Amorim argumentou que o mundo está "entrando em um período de 'governança variável'", no qual "países como China, Brasil e Índia têm de estar em todos os temas".
As principais discussões sobre o combate à crise econômica global têm ocorrido entre os países do G20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo. Em abril, Londres sediou uma reunião de cúpula do G20 para discutir a crise.


Um grupo de cinco países em desenvolvimento - Brasil, China, Índia, África do Sul e México -, também chamado de G5, participa há alguns anos como convidado de parte das reuniões anuais de cúpula do G8, mas pedem mais voz nas discussões.


Amorim reconheceu que pode haver "confusão" em relação aos diversos grupos de países formados atualmente, mas disse que o importante é que a profusão de grupos reflita uma ordem mundial mais plural e equitativa.


"Hoje tem o G8 + 5, que talvez se transforme no G8 + 6, de repente se transforma em G8 +12 e vira outro G20... o fato é que quando falamos G8 mais outros países, se fala de um grupo de países que são um núcleo e um grupo de países convidados. Eu acho que isso também é algo que tem de ser superado", opinou.


Para o ministro, ao reunir tanto as principais economias avançadas quanto as emergentes, o G20 "é um modelo melhor."


Amorim falou à imprensa após um evento no Instituto de Estudos Políticos de Paris, que comemorou os dez anos do Mercosul e que contou também com a presença do diretor-geral da OMC, Pascal Lamy.

Black Rock compra divisão do banco Barclays por US$ 13,5 bilhões

A empresa de investimentos BlackRock anunciou a compra da Barclays Global Investors, divisão do banco britânico Barclays, criando a maior gestora de recursos do mundo, em um acordo de US$ 13,5 bilhões que fortalece o capital do Barclays.

O negócio em dinheiro e ações deixará o Barclays com uma participação de 19,9% e com dois lugares no conselho do novo grupo, batizado de BlackRock Global Investors.

O Barclays, segundo maior banco da Inglaterra, disse que o ganho líquido de US$ 8,8 bilhões na operação será usado para melhorar sua estrutura de capital.

A BlackRock está pagando US$ 6,6 bilhões em dinheiro e o restante em ações. Para ajudar a financiar a parte em dinheiro, a empresa está levantando US$ 2,8 bilhões por meio da venda de 19,9 milhões de ações a um grupo não revelado de investidores institucionais, que segundo fontes devem incluir fundos soberanos do Oriente Médio.

A Barclays Global Investors administra US$ 1,5 trilhão em fundos, cifra que será somada aos ativos de US$ 2,8 trilhões sob gestão da BlackRock, deixando a empresa com o dobro do dinheiro administrado de sua rival mais próxima, a State Street.

Standard & Poor's reduz nota da Petrobras, mas mantém grau de investimento

A agência de classificação de risco Standard & Poor's reduziu nesta quarta-feira o rating da Petrobras de "BBB" para "BBB-", o que a mantém na faixa do grau de investimento.

O relatório da agência aponta para indicadores financeiros apertados no médio prazo, "visto que consideramos o expressivo montante de investimentos da empresa para os próximos cinco anos e incorporamos nossas estimativas de longo prazo para os preços do petróleo no mercado internacional, e a queda nos preços do diesel e da gasolina no mercado interno".

"O alto volume de US$ 174,4 bilhões a ser investido nestes cinco anos, em um cenário de preços mais baixos para o petróleo nos mercados internacional e doméstico no longo prazo, deverá resultar em um fluxo de caixa operacional livre negativo bastante elevado durante este período, demandando grandes esforços de financiamento", disse a agência em relatório.

"Nossas projeções indicam que se a Petrobras implementar suas metas de investimentos de acordo com o cronograma divulgado, poderemos esperar índices mais fracos de proteção do fluxo de caixa, como geração interna de caixa sobre dívida total em torno de 25% até 2011 em relação ao patamar atual de 60%", acrescentou a S&P.

A agência ressaltou, no entanto, que vê "como favoráveis as perspectivas de negócios da Petrobras". "Os investimentos da empresa resultam em sua maior parte das excelentes perspectivas de produção de sua atual carteira de projetos e também das descobertas de petróleo na camada pré-sal".