A queda das exportações, principal consequência da crise na China, continuou em maio pelo sétimo mês consecutivo e foi de 26,4%, 3,2 pontos a mais que em abril, informou nesta quinta-feira a Administração Geral de Alfândegas da China, através da agência Xinhua.
As vendas ao exterior, motor da economia chinesa, foram no quinto mês do ano de US$ 88,758 bilhões, número inferior aos US$ 91,94 bilhões registrados em abril, destacou o órgão do governo, em comunicado.
Já as importações caíram 25,2% no período, para US$ 75,36 bilhões.
Os dois números juntos representam uma queda de 25,9% no comércio exterior da China, para US$ 164,13 bilhões.
Os números acumuladas dos primeiros meses deste ano indicam uma queda de 21,8% nas exportações e de 28% nas importações.
Na segunda-feira (8) o governo chinês anunciou uma redução de impostos sobre mais de 600 produtos para exportação, para ajudar suas empresas. Desde o dia 1º deste mês, produtos como sapatos, brinquedos e móveis ganharão isenções fiscais entre 5% e 17%, anunciou o Ministério das Finanças em um comunicado.
Alguns, como máquinas de costura e aparelhos de ar condicionado, foram contemplados com a redução máxima, de 17%. Outros, como brinquedos, móveis e sucos, tiveram redução de 15%, segundo o texto, que não informa quais eram as taxas originais.
O sistema permitirá às empresas recuperar uma parte ou a totalidade do imposto cobrado sobre valor agregado, que pode chegar a 17% na China.
No mês passado foram anunciadas novas medidas de apoio ao setor exportador; em reunião presidida pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, o governo fixou para 2009 uma meta de US$ 84 bilhões de garantias em créditos para as exportações e de US$ 10 bilhões para créditos à exportação.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
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